Você provavelmente conhece alguém que já pensou em suicídio. Pode ser uma pessoa da família, um amigo próximo, um colega de trabalho ou até aquele influencer que aparece sempre tão feliz em frente às câmeras nas redes sociais. Talvez você não saiba, a menos que se fale. E falar pode salvar vidas!
Todos os anos, a campanha do Setembro Amarelo, que trabalha a prevenção ao suicídio, aborda este tema que é considerado um dos grandes tabus da sociedade. É preciso dar voz para esta causa, que pode estar mais perto do que você imagina.
Em 2020, com o isolamento social necessário para o combate ao novo Coronavírus e com o aumento da instabilidade econômica no Brasil, a preocupação com a saúde mental é ainda maior. Isso porque grandes mudanças, como a perda de renda, desemprego, traumas psicológicos ou luto podem desencadear a depressão, a doença que mais resulta em suicídios no país.
De acordo com informações da Organização Mundial da Saúde (OMS), a medida extrema de tirar a própria vida é feita, na maior parte das vezes, por pessoas que não fizeram tratamento para a depressão. Entre os impedimentos para o acompanhamento psicológico adequado está o estigma social e o preconceito relacionado aos transtornos mentais.
Por isso, a informação e o acolhimento são os principais aliados nesta luta! Detectar doenças mentais no momento certo pode fazer toda a diferença na vida de alguém. E você pode ajudar quem está ao seu redor, dando apoio, acolhendo e orientando em como procurar tratamento profissional. Converse, escute e respeite. A gente nunca sabe pelo que o outro está passando.
Saúde mental
Cuidar da saúde mental é tão necessário quanto prevenir qualquer outra doença física. Além dos diagnósticos de especialistas e acompanhamentos com psicólogos e psiquiatras, algumas ferramentas de equilíbrio emocional podem ajudar no tratamento, trabalhando em outras frentes de suporte.
Na Medicina Integrativa, algumas atividades podem ser feitas em conjunto com a terapia, como trabalhar técnicas de meditação, homeopatia, Reiki e constelação familiar. Para os beneficiários Nossa Saúde, essas opções estão disponíveis no Espaço É Preciso Saber Viver, em Curitiba.
Perceba os sinais
Nem sempre os transtornos mentais se manifestam de forma clara e objetiva, e isso dificulta o processo de procura por atendimento médico por parte do paciente. Por isso, é preciso ter atenção à alguns sinais. Veja quais são os sintomas de alerta para a depressão e a bipolaridade conforme a OMS:
Transtorno depressivo recorrente:
– Tristeza recorrente;
– Distúrbios de apetite e sono;
– Desinteresse inexplicável por atividades da rotina;
– Cansaço e fraqueza por pelo menos duas semanas;
– Baixa autoestima e culpa;
– Dificuldade para concentração;
– Ansiedade.
Transtorno afetivo bipolar:
– Mudanças brusca de humor;
– Irritabilidade;
– Excesso de atividades;
– Aceleração do pensamento;
– Autoestima inflada;
– Distúrbios de sono.
Se você apresentar alguns dos sintomas acima, procure atendimento médico. Você não está sozinho! Se conhecer alguém que precise de ajuda, tente acalmá-lo e oriente para uma conversa com um profissional.
Setembro Amarelo: essa luta é de todos nós.