Número de casos de câncer de pele crescem no Brasil
Foram estimados 181.430 novos casos de câncer de pele no Brasil em 2016, segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA).
A doença é causada por células que sofreram algum tipo de mutação e se multiplicaram desordenadamente, criando um tecido doente, o tumor. Se detectada no início, há grandes chances de cura, mesmo nas manifestações mais agressivas.
Dentre as causas que potencializam a formação do tumor estão: idade (a doença é mais comum em maiores de 40 anos), pele clara, tipo sanguíneo, predisposição genética e, principalmente, exposição ao sol.
O diagnóstico precoce pode ser feito, na maioria dos casos, apenas com exame físico pelo médico especialista.
QUAIS SÃO OS SINTOMAS?
– Lesão em forma de nódulo de coloração rósea, avermelhada ou escura, de crescimento lento, porém progressivo;
– Qualquer pinta na pele de crescimento progressivo, que apresente prurido (coceira), sangramento frequente, ou mudança nas suas características (coloração, tamanho, consistência, etc.);
– Qualquer ferida que não cicatrize espontaneamente em 4 semanas;
– Qualquer mancha de nascimento que mude de cor, espessura ou tamanho.
COMO PREVENIR?
– Evite exposição prolongada ao sol, de preferência antes das 10h e depois das 15h;
– Use protetor solar (fator 30, no mínimo) para qualquer atividade ao ar livre;
– Reaplique o filtro solar a cada duas horas;
– Procure sempre utilizar boné, chapéu e óculos escuros (fator UV) para proteger o rosto;
– Consulte um dermatologista regularmente.
QUEM FAZ PARTE DO GRUPO DE RISCO?
Os dermatologistas chamam atenção da população para grupos que possuem maior disposição para a doença. Pessoas com:
– Casos de câncer pele na família;
– Mais de seis queimaduras de sol durante a vida;
– Muitas sardas;
– Mais de 50 pintas no corpo;
– Pele muito clara, mais propícias a ficar com pele queimada do que bronzeada;
– Feridas que não cicatrizam;
– Pintas no corpo que mudam de cor ou crescem;
– Mais de 65 anos.
COMO É REALIZADO O TRATAMENTO?
O tratamento para o câncer de pele depende do tamanho, tipo, localização do tumor e agressividade da doença. Geralmente, são realizados procedimentos cirúrgicos simples.
Fonte: Ministério da Saúde