Este é mais do que um alerta, é um apelo à vida. O Paraná presencia agora os piores momentos da pandemia do novo Coronavírus, então não é tempo de relaxar nas medidas de cuidado e prevenção, muito pelo contrário, é necessário redobrar a atenção em todos os sentidos.
Nas últimas semanas, os casos em Curitiba e toda a macrorregião leste do estado aumentaram de forma expressiva, e hoje, é observado aqui o reflexo antes visualizado em cidades como São Paulo e Rio de Janeiro, onde o sistema de saúde foi duramente castigado e colocado à prova com a enorme demanda de infectados.
Embora a capital paranaense não esteja em Lockdown – versão mais rígida do distanciamento social, quando as recomendações tornam-se obrigatórias – é vivenciado na terra das araucárias um quadro crítico que pede por determinações claras e diretas.
O que se nota é um alto risco para a saúde local, pois os monitoramentos das Unidades de Terapia Intensiva UTIs, apontam que as mesmas se encontram com ocupações próximas do limite, de acordo com último levantamento da prefeitura de Curitiba e da Secretaria de Saúde do Paraná, e isso pode se prolongar pelas próximas semanas.
Atenção – pratique o autocuidado!
Os sintomas da Covid-19 são muito próximos de outras doenças já existentes, mas é fundamental estar atento às reações do seu corpo para que ao constatar algo anormal, você possa procurar imediatamente a assistência médica/profissional.
Síndrome Gripal
– Sensação febril ou febre;
– Tosse, ou dor de garganta, ou coriza, ou dificuldade para respirar.
Pode, ou não, estar acompanhado por:
– Mialgia (dor muscular);
– Cefaleia (dor de cabeça);
– Diarreia;
– Anosmia (perda do olfato-cheiro);
– Ageusia (perda do paladar).
A febre pode não estar presente em idosos e crianças.
Síndrome Respiratória
– Desconforto respiratório/ dificuldade para respirar;
– Pressão persistente no tórax;
– Saturação do oxigênio menor do que 95% em ar ambiente;
– Coloração azulada dos lábios e rosto.
Oxímetro e termômetro – um auxílio a mais no acompanhamento em casa
Diferente de outros casos, a Covid-19 promove uma asfixia que se faz imperceptível muitas vezes pelo paciente que está com hipóxia, que é a falta de oxigênio no sangue, e quando se dá conta, a falta de ar acontece de forma repentina, por isso o acompanhamento com o Oxímetro é o ideal.
Ao prender o aparelho no dedo, ele fornece um número que é a informação de quanto está a saturação de oxigênio no sangue, e para ser considerado normal, precisa estar acima de 95%. Se ao observar que o resultado fornecido está menor que 95%, ou seja, 94%, 93%, 92%, é hora de buscar um atendimento médico com urgência.
Infelizmente, devido à alta procura, este aparelho está em falta no mercado, e quando se encontra, o valor está muito acima do considerado normal. Então, se você já tem ou conhece alguém que pode te emprestar temporariamente, pode ser interessante tê-lo em casa.
É importante que se faça o controle da temperatura corporal para identificar a febre (temperatura acima de 38 ° C). Se a febre for persistente, não melhorar em 48 horas ou aparecer depois de um período afebril, procure um Pronto Atendimento.
Cuidado especial com idosos que vivem sozinhos
Há poucos dias fizemos uma matéria exclusiva para idosos que está disponível aqui em nosso site, mas é importante reforçar que eles precisam muito de atenção nesse momento. O afastamento social deve existir, porém mesmo distantes, é importante identificar se eles estão com algum sintoma que pode ser correlacionado aos da Covid-19, para que em caso de alguma irregularidade, possam ser direcionados ao serviço de apoio médico.
Lembramos que no idoso, muitas vezes, os sintomas tipos de uma virose como febre, coriza e tosse podem não estar presentes e simplesmente observamos algumas mudanças de comportamento, como; alucinações, astenia e prostração, eles ficam mais parados ou mais tempo na cama, e acabam perdendo o apetite. Este são sinais de alarme para procurar assistência profissional.
Celebrações, encontros em família, almoços – este não é o momento!
Definitivamente esta não é a melhor hora para se reunir com pessoas que residam em endereços distintos. A prevenção é, por enquanto, a maneira mais eficaz de proteção contra o Coronavírus, então o isolamento social precisa ser mantido e respeitado.
Evite sair de casa, faça isso apenas em momentos de muita necessidade, e se precisar, não esqueça de usar máscara, higienizar frequentemente as mãos com álcool gel 70% e ao retornar, esquematize um processo seguro para separar as roupas sujas e limpar todos os objetos utilizados no ambiente externo.
Em caso de dúvidas: